As manifestações realizadas em diversas cidades neste domingo simbolizaram um resgate histórico. O verde e amarelo, por anos sequestrado pelo bolsonarismo, retornou ao seu dono legítimo: o povo brasileiro. A bandeira voltou a tremular como expressão de cidadania e democracia, afastada das amarras de um projeto político restrito.
Mas não foi apenas a PEC da Blindagem que motivou essa retomada. A postura de alguns deputados, que preferiram atacar os Estados Unidos em discursos rasos e ideológicos, despertou indignação. Ao tentarem criar uma campanha contra uma das maiores democracias do mundo, acabaram expondo uma contradição: enquanto lá a bandeira é símbolo de respeito unânime, aqui certos políticos buscam diminuir o valor do nosso próprio símbolo nacional.
O resultado foi o contrário do esperado. A tentativa de desqualificar um parceiro internacional acendeu nos brasileiros um gosto renovado pela soberania e pela defesa da pátria. O povo respondeu nas ruas com firmeza: a bandeira não pertence a partidos nem a oportunistas, mas à Nação inteira.
O recado foi claro. A democracia exige símbolos respeitados, não sequestrados. E, ontem, o Brasil assistiu ao renascimento do verde e amarelo como patrimônio coletivo e inegociável.