O influenciador digital Felca, conhecido pelo humor ácido e forte presença no YouTube e nas redes sociais, ganhou destaque nos últimos dias por tratar de um tema extremamente sério: a presença de pedófilos em plataformas digitais.
Em uma série de publicações, Felca expôs perfis suspeitos e denunciou comportamentos criminosos que circulam livremente na internet, chamando atenção para a vulnerabilidade de crianças e adolescentes diante da ação desses criminosos. O influenciador também cobrou maior rigor das empresas responsáveis pelas redes sociais, ressaltando a necessidade de ferramentas mais eficazes de monitoramento e bloqueio.
As denúncias rapidamente ultrapassaram o ambiente digital e chegaram ao Congresso Nacional. Parlamentares de diferentes partidos se manifestaram sobre a gravidade do tema e cobraram medidas urgentes para ampliar a fiscalização. Entre as propostas em discussão estão:
a convocação de representantes de grandes plataformas digitais para prestar esclarecimentos em audiências públicas;
a criação de uma comissão especial destinada a tratar de crimes virtuais contra crianças e adolescentes;
o endurecimento das penas previstas no Código Penal para casos de aliciamento e compartilhamento de conteúdo pedófilo;
além de aumento de recursos para a Polícia Federal em investigações de crimes cibernéticos.
Apesar da repercussão, há resistência. Parte da oposição acusa o governo e seus aliados de tentar utilizar o episódio como justificativa para ampliar a regulação das redes sociais, o que poderia abrir brechas para a restrição da liberdade de expressão. Parlamentares contrários ao endurecimento da legislação defendem que as empresas de tecnologia já possuem mecanismos internos de controle e que o Estado não deve avançar sobre a autonomia das plataformas.
O embate político reflete a tensão entre maior proteção no ambiente digital e temores de censura. Enquanto isso, especialistas ressaltam que a mobilização de figuras públicas como Felca amplia a conscientização social e pressiona autoridades a agir.
Com milhões de seguidores, o influenciador reforça que a luta contra a pedofilia nas redes não pode ser episódica, mas contínua — unindo sociedade civil, plataformas digitais, órgãos de investigação e, agora, também o Congresso Nacional, que deve decidir os rumos dessa discussão nas próximas semanas.
