Um pastor da Igreja Universal do Reino de Deus vai receber indenização por danos morais no valor de R$ 100 mil por ter sido obrigado a fazer vasectomia.
Ele alegou que foi induzido pela instituição religiosa a se submeter à cirurgia, afirmando que o procedimento era uma condição imposta para a consolidação e prosseguimento de sua carreira como pastor. A sentença da 11ª Vara do Trabalho de Fortaleza foi confirmada pela 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (CE).
Na ação trabalhista, o pastor relatou que foi levado a uma clínica clandestina, onde foi feito o procedimento. Afirmou que não houve esclarecimento técnico sobre os riscos da cirurgia, nem assinatura de termo de consentimento para a realização da vasectomia.
Narrou ainda que todos os preparativos para o procedimento, incluindo o custeio, foram de responsabilidade da igreja. Diante disso, pediu indenização por danos morais no valor de R$ 100 mil. A informações são do site Consultor Jurídico.