Vocês sabiam que existem pessoas que não gostam dos professores?
Sim! Alguns acham que a função de ensinar é perigosa, pois concede ao alunado, várias opções de entendimento de um mesmo assunto.
Nós tiramos os estudantes para dançar e isso incomoda.
Essas vias apresentadas pelos professores encurralam aqueles que preferem o conhecimento petrificado, paralisado e completamente sem oxigenação.
O professor é uma das maiores opções que a sociedade possui para salvar seus integrantes das fórmulas pré moldadas que geram tantos danos àqueles que querem crescer e entender o mundo como ele realmente é.
O professor tem o direito de se expressar e apresentar a sua visão de mundo. Isso inclui religião, política, sexualidade, gênero, drogas, família, dentre outros temas tão relevantes para a formação ética e moral das pessoas.
Cumprir a matriz curricular não significa eximir-se da provocação necessária para que o saber seja apresentado de forma cheia, completa, clara e pronta para ser contestada.
Os bancos escolares precisam continuar sendo terrenos férteis e quem combate a liberdade do professor em se expressar são aqueles que descobriram que o conhecimento LIBERTA!
Triste é viver embrulhado em fontes de aprendizado enraizados em modelos robóticos que não possibilitam aos milhares de alunos, desenvolverem seus dons, descobrirem seus talentos e terem um mundo inteiro para o auto conhecimento.
Nesse mês de Agosto eu completo 21 anos de sala de aula e tenho a alegria de saber que não deixei como legado, aos centenas de formandos, apenas a matéria seca e si, mas também, minha visão de mundo.
Quem me seguiu? Não sei, afinal não foram obrigados. Dei a eles a oportunidade de pensar e refletir, sabendo que há muito mais por traz da hipocrisia daqueles que querem por cabresto em professor.
O ENSINO é livre e a ESCOLA, o maior e mais fantástico palco de resistência contra as mordaça.