Durante o governo da Presidente Dilma Roussef, a ex- prefeita de Campos dos Goytacazes prometeu a população campista um Metrô suspenso percorrendo 30km, e abrangendo 30 bairros. O projeto fazia parte do PAC da mobilidade urbana lançado pelo governo Federal.
O convênio do aeromóvel assinado teve projeto conceitual readaptado pelo Ministério das Cidades, com o município seguindo as exigências e orientações do Governo Federal, ficando orçado no valor de R$ 462 milhões.
O PAC da Mobilidade Urbana foi criado para atender cidades de médio porte, com população entre 250 mil a 700 mil habitantes e em nosso município foi assinado e nunca posto em prática.
Na época diziam que haveria a necessidade de abrir toda a cidade e desapropriar imóveis com pagamento de indenizações, situação complexa, mas que era visto por Rosinha como algo viável.
Hoje, nossa cidade recebe valores vultosos de royalties e participações especiais e ainda não conseguiu dar ao cidadão contribuinte um transporte público de qualidade e que possa contemplar não só as aéreas centrais e sim, a baixada e o interior.
O projeto do aeromóvel previa a implementação de 13 quilômetros de linha, com 11 estações do Aeroporto Bartholomeu Lizandro até o Jóquei Clube, mas nada saiu do papel.
Vale dizer que a Câmara de Vereadores da época aprovou os valores com votos contrários apenas da oposição que alegava estarem dando a prefeita um cheque em branco.
Recordar esse fato específico é importante para podermos lembrar que desde 2013, época do PAC, nenhum gestor ainda conseguiu elevar nosso município a categoria de cidade com sistema de transporte público de eficiência e que não deixe a população, em diversos momentos, prejudicadas em seus planejamentos diários.
Por fim, há também uma grande curiosidade! Onde foi parar o projeto assinado e porque ele não foi adiante? Mistérios da administração campista!